O REMÉDIO QUE FAZ BEM
Já perguntei há muito tempo se no mundo espiritual existem remédios para curar doenças. A resposta veio rápida por alguém: não, lá basta um passe espiritual para que o espírito se refaça.
Não contestei. Afinal em coisas do mundo espiritual não contesto nada. Deixo para os "entendidos" dizerem a última palavra e me retiro da luta.
No entanto, ainda esse assunto me causa estranha curiosidade, porque percebo o que li alhures e faço comparações. Os espíritos desencarnados não necessitam de sopa ou uma espécie de caldo para refazer as energias? Nos livros de André Luiz vemos isso. Eles não vão até em matadouros de animais, quando inferiores, para sugar a energia vital que emana dos fluidos carnais?
São exemplos típicos de ingestão de substâncias que vão modificar o estado espiritual, digamos também orgânico, dos espíritos desencarnados. Por que não haveria de existir uma espécie de comprimido que ajudasse a curar doenças ou reflexos delas no perispírito e que proporcionasse alívio ao desencarnado?
Em todos os casos, penso que o amor é o melhor remédio que faz bem. Quando temos esse sentimento, passamos a sentir sensações de conforto nunca experimentadas enquanto estávamos arraigados ao ódio, aos ressentimentos.
O amor é o comprimido, a substância, o remédio que faz circular novas energias no campo perispiritual e cura em definitivo as sequelas deixadas pelo campo físico, que veio a se degenerar.
Esse sentimento por mais falado e transmitido que seja não é compreendido por nós, enquanto não nos dispomos a senti-lo e vivê-lo. Quem adentrou por esse caminho já não se compraz mais tanto com o odiar, com os ressentimentos, quanto antigamente.
É a mudança que ocorre e que a maioria das pessoas ainda não acredita que possa ocorrer.
11 de junho de 2.015.