A MORTE É VIDA
A MORTE É VIDA
Muitas vezes nos deparamos com pessoas que se mostram descrentes ou não interessadas em uma outra vida, além desta. No entanto, diante da morte
permanecem serenas.
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ssa questão preocupa ou estimula a imaginação de muitos. Como? Uma pessoa que não acredita ou não cultiva valores espirituais e na hora de uma doença terminal, não se desespera nem se revolta; aceita a morte serenamente? Essa pessoa consegue forças onde?
Pensamos e chegamos à conclusão que ela não mostra que crê em outra vida, mas, no seu íntimo crê.
Ivalda Paziani refletiu nessa questão e foi buscar algumas palavras esclarecedoras do espírito Kahena, que as psicografou no livro “Canção da Natureza”, através do médium João Nunes Maia e dizem o seguinte:
“A morte sempre preocupou a humanidade. Ela é qual fantasma que inquieta as criaturas, no entanto, o medo está desaparecendo como por encanto, com a descida do Consolador Prome-tido por Jesus à humanidade. Quando a alma vai se conscientizando de que a vida continua, o medo da morte vai desaparecendo e a vida surgindo, com exuberância, nos escaninhos da consciência”.
“Em muitos casos, o que morreu faz uma caridade para quem ficou, levando-o ao despertar espiritual, na procura da vida e de notícias dos que partiram”.
Sempre que possível, luariza-te com a oração.
Faze espaços mentais e busca as Fontes da Vida, onde haurirás energias puras e paz.
Todos os santos e místicos que alteraram o rumo moral da Humanidade para melhor, no Oriente como no Ocidente, são unânimes em aconselhar a prece como o recurso mais eficaz para preservar-se ou conquistar-se a harmonia íntima.
Jesus mantinha a convivência amiga com os discípulos e o povo, no entanto, reservava momentos para conversar com Deus através da oração, exaltando a excelência desses colóquios sublimes.
Sai, portanto, do turbilhão em que te encontras mergulhado e segue no rumo do oásis da prece para te refazeres e te banhares de paz.
JOANNA DE ÂNGELIS
PALAVRAS AO SEMEADOR
Tudo o que plantamos colheremos em tempo próprio. Nada se perde, tudo se transforma.
Refletindo nessas palavras, a companheira de doutrina Ana da Cruz procurou no livro “Mãos Marcadas”, escrito por espíritos diversos, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, as seguintes palavras, grafadas pelo espírito Carmem Cinira:
“Cultiva o bem e a paz na própria lida.
O mundo é um campo imenso aberto à vida.
Plantarás... Colherás...
Tudo será, depois, como escolhemos:
O charco mais profundo ou os céus supremos,
A alegria ou a tristeza, a guerra ou a paz”.
“Repara, em torno de teus pés, a glória
Que te enriquece a senda transitória!...
É a seara de luz
Daqueles que, ajudando e abrindo os braços,
Traçaram, por amor para os teus passos
O roteiro da fé que te conduz”.
“Aprende sem repouso e ama servindo
E o teu futuro brilhará mais lindo
Na beleza real.
Faze jorrar o sol que te ilumina
E ceifarás mais tarde, a luz divina
Na seara imortal!...”
O que não possas concluir agora, não te seja motivo de agastamento.
Faze o possível em esforço e dedicação, no entanto, evita o aborrecimento que o aparente fracasso produz.
Quando alguma ação ultrapassa a tua capacidade de executá-la ou a circunstância não te permita fazê-la, cabe-te o dever da serenidade.
Quem faz o que lhe está ao alcance, realiza o máximo.
... E o que não possas concluir agora, terminarás amanhã, se porfiares fiel ao compromisso.
JOANNA DE ÂNGELIS