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AMPAREMOS A VIDA MENTAL

AMPAREMOS A VIDA MENTAL

AMPAREMOS A VIDA MENTAL

Para todos, a necessidade se faz imperativa: controlar a vida mental. É pelo seu controle ou descontrole que construímos o nosso destino.

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á disse uma vez um médico psiquiatra: É pelo pensamento que o homem ingressa na loucura.

                Pensando profundamente no assunto, não podemos deixar de concordar com ele. As pessoas, inadvertidamente, vão construindo para si fantasias perigosas, que atraem consigo manias e maneiras excêntricas de enxergar a vida. Não percebem, mas ficam atoladas em um mundo de ilusão que lhes consomem o tempo, as disposições íntimas, não as deixando perceber o quanto se expõem ao ridículo em muitas situações.

                Quando estivermos ao ponto de nos deixar levar por pensamentos que não traduzem bondade, compreensão e carinho para com as pessoas, animais, plantas e tudo o que existe na natureza, lembremos que um sinal vermelho pode estar surgindo em nossa vida.

                Lembremos, então, que Jesus e os amigos que presidem os nossos destinos, dos planos espirituais, estão preocupados com a nossa conduta.

                Não gostariam eles de nos ver caídos no cipoal das ilusões efêmeras, que passam e deixam rastros de dor após nos derrubarem.

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Não obstante o relacionamento afetivo e social que manténs, os testemunhos que te dimensionarão em outra posição fazem-se sempre sem condições de surpresa, colhendo as pessoas a sós.

Os afetos, os amigos, os companheiros, poderão partilhar-te as dores, porém, a tua, será sempre uma cruz pessoal.

Nem poderia ser diferente.

Ao amparo da justiça divina, cada homem resgata de acordo com a dívida e cresce conforme a circunstância em que delinquiu.

Equipa-te de paz e fé, preparando-te para a ascensão que se te impõe, inevitável.

JOANNA DE ÂNGELIS


 

A PSICOMETRIA

Nos estudos da mediunidade nem tanto se fala da faculdade do psicômetra. Ela é, para grande parte das pessoas, desconhecida.

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 psicometria é também uma faculdade mediúnica, menos encontrada porém nos meios religiosos. Muitos estudiosos do passado se dedicaram a ela e trouxeram luz para o entendimento das pessoas. É o caso do estudioso Ernesto Bozzano, que a estudou e classificou.

                O escritor Martins Peralva também dedicou um capítulo de seu livro “Estudando a Mediunidade” aos psicômetras. Nele, Peralva comenta capítulo do livro “Nos domínios da Mediunidade”, do autor espiritual André Luiz, que relata o caso de uma moça que recebera de presente do namorado um espelho, bem trabalhado, em 1.700, tendo o mesmo, logo após, tomado o rumo da Europa e nunca mais voltado. A moça, apaixonada, apegou-se tanto ao espelho, como recordação dele, que, passados 300 anos ainda estava junto do mesmo, desencarnada, em um museu.

                Se alguém tocasse o espelho, ela, imediatamente, sentiria.

                O psicômetra, ao entrar em contato com objetos, consegue perceber quem foram os seus possuidores. Se um objeto foi possuído por várias pessoas, poderá identificá-las, mas, aquela que o mais impregnou, por intensivo apego, é a que mais será identificada.

                O psicômetra poderá conhecer o passado, o presente e o futuro do possuidor do objeto, pelo simples fato de, tocando-o, entrar em relacionamento com ele. Cada pessoa traz em si a história do que foi e a realidade do que é. Assim, será fácil para o psicômetra, conhecê-las. No tocante ao futuro, porém, o espírito encarnado traz no seu íntimo a programação para ele estabelecida nos planos espirituais superiores e é, no contato com o espírito, que o psiscômetra a conhece, conhecendo o futuro dele.